
Os professores informaram que querem a revogação do decreto estadual 12583/2011, com retirada da cláusula que impediria qualquer acordo salarial entre professor e Estado por quatro anos e fere a autonomia das universidades. Querem a incorporação de 70% de C.E.T. aos salários. Além disto, a categoria diz que rejeita o corte orçamentário do governo, que segundo eles, abrange desde a compra de materiais até a contratação de novos professores substitutos. O movimento estudantil contesta ainda soluções para a estrutura, assistência estudantil e quadro dos docentes.
Segundo os representantes, o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos - aponta os salários pagos pelas universidades estaduais da Bahia como o 2º pior do Nordeste, ficando à frente apenas dos pagos no Maranhão. A Bahia tem o maior PIB do Nordeste e o Maranhão o 2º pior. Outra queixa do movimento grevista é a falta de transparência da gestão do orçamento da UESB, que a Reitoria estaria há dois anos sem prestar contas à comunidade acadêmica.
O presidente do Conselho Comunitário de Jequié informou aos presentes que membros da Reitoria da UESB foram convidados a participar da reunião por várias oportunidades e não agendou outra data ou confirmou presença na supracitada reunião. O Conselho Comunitário encaminhá documento ao Governo do Estado, Reitoria e representantes políticos de Jequié no intuíto de cobrar soluções para o impasse. A próxima reunião do Conselho Comunitário será no dia 1 de junho, em horário regimental, no mesmo local e terá como convidados representates da COELBA.
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