terça-feira, 9 de novembro de 2010

OS DONOS DAS RUAS DE JEQUIÉ: FALTAM VAGAS, FALTA ORDEM, SOBRAM AMEAÇAS E COAÇÕES


A vias públicas de Jequié estão loteadas. Os donos da ruas, praças e calçadas de Jequié não vem dos quadrinhos de Maurício de Souza, tampouco têm sua simpatia. Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali não tem espaço nessa balbúrdia em que se tornou a cidade. A omissão dos poderes públicos chega ser criminosa. Com a chegada do final de ano, vai ser um verdadeiro Deus-nos-acuda na área comercial da Cidade Sol.


O número crescente de veículos circulando nas ruas de Jequié não é a única causa do problema. A falta de vagas para estacionamento no Centro Comercial da cidade, a ausência de uma Zona Azul, de estacionamentos privados, a falta de uma guarda de trânsito, o não desenvolvimento de ações educativas para o trânsito por parte dos órgãos competentes, as condições irregulares das vias urbanas, esburacadas, sem sinalização vertical e horizontal, calçadas tomadas por cadeiras de bares, bancas de vendas de produtos, camelôs, borracharia funcionando em meio à rua (entre o Colégio Polivalente e o Oásis), e por aí vai... Tudo aos olhos da Superintência Municipal de Trânsito - SUMTRAN, de seu superitendente e de seus 18 funcionários dos quais não sabemos o que os mesmos fazem para honrarem com seus salários pagos religiosamente mês a mês.


O Sistema Olhos de Gavião, implantado pela Polícia Militar em Jequié, com o apoio do Conselho Comunitário, não consegue inibir as ações de coação dos "franelinhas" em toda área urbana da cidade. Automóveis são riscados, cidadãos são coagidos a pagarem pelo uso do espaço público e aí de que não der 1 real... Outros já pedem 2 "real", barão, tio ou coisa parecida. Sabem seus horários, intinerários e conhecem seu veículo, se não pagar... Sua família é coagida, se estiver com criança então, eles fazem a festa do terror... Riscam os veículos, quando pouco fazem. Via de regra, tomados por entorpecentes, não cabe a nós, cidadãos de bem, nenhum tipo de reação, pois eles não tem nada a perder.


Praças públicas e calçadas


As praças públicas e calçadas de Jequié voltaram a conviver com ambulantes, mesas e cadeiras de bares, e pasmem, até com verdadeiros postos de serviços, a exemplo de borracharia(supracitada). Bares e restaurantes então nem se falam... São tantos a utilizarem os espaços públicos que não cabem citá-los neste espaço diminuto. Resta-nos a indagação: até quando teremos que conviver com essa desordem?

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